sábado, 30 de abril de 2011

O espelho


Janelas abertas prontas para receber o ar das informações 
Prestes a presenciar a paisagem disforme dos dias atuais,
Tudo esta deslocado hoje, tudo foi límpido um dia,
Mas aonde se esconde a tua verdade?
Onde esta a tua ousadia?
Conversas torpes, palavras sem juízo, 
Se perderam, na neblina de dilemas,
Sua boca proferi palavras amargas,
Sua justiça tão cruel, 
Seus olhos, lançam a berlinda, algo tão mesquinho e sem sentido,
Mostrando o fim dos seus tristes dias, 
Mostrando sua realidade através do papel
Quem você foi um dia?
Quem será amanhã?
Trazendo na sua mochila informações, conceitos, pré-conceitos
De tudo o que já viu!
Os dias na tua janela podem ser alegres e bonitos, 
Tudo poderá mudar em cada findar de dia
Só depende de nós, só depende do ser um dia
Mas se esse dia nunca chegar,
Ficarás tu perdido no tempo, no alento do triste sonho,
Retalhado nos seus preconceitos 
Afogado na sua própria arrogância!
Poderia alguém liberta-lo disso tudo?
Sim, apenas o amor verdadeiro que vem de Cristo, 
Que nos mostra a verdadeira justiça, a verdadeira verdade,
Esse sim, nos liberta de todo tipo de eco 
De todo buraco escuro que a dentro 
De cada um de nós.



Clara Luíza


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