domingo, 22 de maio de 2011

O pai ainda está a sua procura.




Até quando as pessoas vão viver pro vento
Vão viver pro nada 
Viver em busca da morte 
Viver preso nesse mundo ilusório.
Vocês estão todos acorrentados, mas se acham livres.
Porém, liberdade de verdade, essa vai ser difícil o mundo lhe dar.
O que você tem ganhado 
Nesse mundo de escravidão.
A tristeza escorre em seu rosto 
O consolo que parecia um bem hoje te faz mal
E você como uma criança triste
Está longe do pai.
Perdida em ruas escuras 
Correndo a traz do nada.
Longe, cada dia mais longe.
E em meio a fumaça cinzenta você se perdeu,
Onde estará essa criança triste?
O pai ainda está há sua procura!


Clara Luíza



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como pode alguém viver sem ti



Como pode alguém viver sem água, 
Como poderia eu viver sem ti,
A única verdade que existe, o único amor que resiste,
A tudo que há em mim.
Novamente estou aqui, desejando o teu perdão,
Buscando uma nova chance,
E tu me mostrou
Que o que senti por mim é amor eterno,
Eu notei isso através da cruz.
Como pode alguém viver sem o ar,
Como pode alguém viver sem água, 
Como poderia eu viver sem ti.
Teu amor me completa, 
Me mostra que ainda há expectativa 
Para um novo amanhecer, e é em teus braços que eu fico feliz,
Neles quero viver eternamente.
Porque tu me mostrou através da vida
Que eu preciso do teu coração em mim,
Como poderia eu viver sem ti Jesus.


Clara Luíza



domingo, 8 de maio de 2011

Pense

O Ser Humano tem costume de justiça seus erros com novas respostas.
Onde estão os atos que aprovam sua nova consciência?

Clara Luíza

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vamos começar a escrever



                                                         


Enquanto escrevo não ajo se não ajo não estrago, apenas luto com as linhas de uma triste folha que um dia foi bela mais que hoje está ferida pela crueldade de uma caneta mal usada. Sem dó nem piedade a caneta apenas fez seu trabalho riscando-a tristemente e seus riscos eram como lágrimas que pingam geladas molhando a alma da gente, mas a folha nunca foi gente, pelo menos não gente como a gente, mesmo assim calada sentindo as riscadas  se fez amiga da caneta, e em suas vírgulas e pontos a folha embalava sonhos e encantos que a velha caneta riscava.
Do ABC a folha entendia de segredos ela sabia detalhes que não poderia jamais esquecer e durante tempos amigas, caneta e papel sempre unidas um conjunto quase perfeito, mas algo faltava e enquanto os dias iam passando elas olhavam ao seu redor e a sombra de quem as fazia se revelou, por mais que tentasse a caneta por si só não escrevia e a folha por mais que soubesse por si só não aprendia, havia entre elas uma doce voz uma doce mão que as moldava e nas tardes vazias de um outono gelado arrebatava pensamentos, histórias e maravilhas, caneta e folha já receptivas apenas se deliciavam ao receber mais um relato de vida, um 'recadinho', um oi apenas, enquanto  os dias passavam poemas, histórias, dilemas e sonhos eram indagados atravês da caneta que riscava doce mente sua velha amiga folha e a encantadora que as moldava em seus últimos relatos pintava a triste, mais sabia frase que dizia assim:
  Pois hoje eu bem sei que um poeta só é grande se sofrer e quem já viveu isso  também sabe, que um dia seus relatos sempre saem da folha de papel.
Porque no fim a tinta acaba e a linha fica pequena demais, então sabemos que fizemos o que tínhamos que fazer, não apenas riscar, mais doar seus coração dedicar sua vida a quem queira receber seus rabiscos, e aprender que a vida no fim virá uma história onde  eu posso ser o escritor, onde quem escreve pode ser você! 

Clara Luíza


domingo, 1 de maio de 2011

Sorriso Lépido

O mundo está um caos,
As pessoas se matando
A tristeza já te faz feliz.
A angústia e o terror,
Nossas amigas, amigas tão fingidas 
Com cheiro de mel 
Disfarçadas com véu enfeitadas com papel.
Caras bonitas escondendo seu real retrato,
Caras.
Sua aparência inocente na verdade é imunda
Manchada de sangue.
E as pessoas de bem estão sem direitos, São retiradas de seus lugares,
Seus amores.
Retrato de um povo infiel, 
Todos com a face ferida, machucada pelo terror.
Em seu rosto está o sorriso, 
Mas em seus olhos vejo apenas
Dor e sofrimento.


Clara Luíza