O fim de ano chegou e com ele suas datas comemorativas, que perduram por anos e anos.
Datas que trazem a mesma simbologia de décadas. Como: amor, paz, prosperidade, fraternidade e tantas outras palavras singelas, que decoram esse mês, chamado dezembro.
Pergunto-me. Quantas pessoas se lembram de todas essas delicadezas durante o ano. Quantas pessoas ao encontrarem alguém na rua dizem: “bom dia”.
Com sinceridade, não consigo responder a essas perguntas, mas com total certeza posso dizer que é só chegar dezembro, para que todos tragam no bolso a frase típica, “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”.
Não deveríamos ter de chegar dezembro pra sermos solidários e agradáveis. Muitos agem como se tivessem que recuperar todos os seus maus feitos do ano, tendo então atitudes caridosas e gentis, por obrigação, não por veracidade.
As pessoas deveriam almejar por sorrisos sinceros, um afeto, uma ação digna. Sem meio termo, sem meias palavras. Tendo certeza de um amor puro, de um afago carinhoso.
Quantos desejam ser abraçados nesse instante. O amor é um movimento, um gesto, uma atitude. Quem sabe um dia, alcancemos à plenitude desse sentimento, esse que tudo sofre, mas nunca desiste, porém suporta todas as coisas com fé, esperança e paciência.
Pois eu acredito no amor, só não acredito nesse amor que tem sido apresentado hoje em dia. As pessoas não sabem o que fazem e por isso nunca acertam. Esquecem-se de que a fé é trazer existência as coisas que não são como se já fossem. E o amor verdadeiro, esse só pode ser encontrado naquele que o criou.
Clara Luíza
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